Revista Abinee 99 agosto/2019

22 | Revista Abinee nº 99 | agosto 2019 A importância das energias renováveis e os aspectos ambientais e financeiros do setor elétrico foram discutidos por especialistas nos debates da Ilha de Conhecimento de “Geração, Transmissão, Distribuição e Comercialização – GTDC”. O painel “Aspectos regulatórios, financeiros e ambientais no setor elétrico” abordou a matriz elétrica brasileira. Questionados por Roberto Barbieri, assessor da área de GTD da Abinee, sobre a necessidade de se retomar o programa nuclear brasileiro, Rei- ve Barros, secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME), e Celso Cunha, da Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (Abdan), mostraram-se favoráveis. Barros defendeu com ênfase o aspecto fundamental de todas as fontes de energia, destacando a necessidade de equilíbrio. Também explicou por que o Brasil deve seguir investindo em energia nuclear. “Não podemos abrir mão da energia nuclear. Concluin- do Angra 3, temos que fazer outra usina até 2030, afinal, só três países do mundo têm o minério, a tecnologia e condições de construir: nós, Estados Unidos e Rússia”, afirmou. Cunha, do mesmo modo, considera razoável o País dispor de cinco usinas nucleares até 2050. Outro assunto discutido no primeiro dia de debates foi o panorama e as perspectivas das PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas), usinas de pequeno porte com capacidade instalada entre 3 MW e 30 MW de potência. Pedro Dias, vice-presidente do conselho administrativo da Associação Brasileira de Pequenas Centrais Hidrelétricas (Abrapch), apresentou os benefícios das PCHs para as comunidades nas quais estão instaladas. Ele também destacou a necessidade de projetos híbridos, que reúnam principalmente energia de fontes renováveis. ilhas de conhecimento 22 | Revista Abinee nº 99 | agosto 2019

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