Revista Abinee 96 - Dezembro/2018
regionais s perspectivas sinalizadas pelo novo go- vernador eleito do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), são bastante positivas. Desenvolvi- mento, mudanças, energia e trabalho são as pala- vras-chave que permeiam suas propostas. As iniciativas relacionadas à indústria e ao co- mércio indicam o comprometimento na promoção da revisão da carga tributária de alguns produtos e serviços, como o regime de substituição tributária do ICMS. Espera-se ainda a redução do tempo gasto para concessão de abertura e fechamento de em- presas, a flexibilização de re- gras no setor industrial e uma maior agilidade na concessão de licenciamentos ambientais. As oportunidades estão apontadas pela ampliação da cadeia energética do Estado. Fazem parte dos objetivos de base incentivos à produção in- dustrial para smart cities e smart energy , apoio a startups , além de incentivos e fomento de projetos de desenvolvimento e instala- ção de indústrias de fabricação de equipamentos do segmento energético renovável, tais como biodigestor, solar, fotovoltaico, eólico, geotermal e de marés. Devemos esperar para 2019 um ano de ajustes e estruturação, e para 2020, um ano de efetivo crescimento econômico e social. Álvaro Dias Júnior, diretor da Regional do Paraná Paraná/Santa Catarina A stamos otimistas em relação ao novo governo do Estado. Em um dos jantares com os candidatos, tive a oportunidade de conversar com novo governa- dor Eduardo Leite (PSDB), que se mostrou bastante consciente so- bre a importância do nosso setor para o desenvolvimento econômi- co e tecnológico, além de também apresentar uma postura de aber- tura ao diálogo em prol da construção de soluções conjuntamente. Nesse contexto, os projetos da nossa indús- tria que merecem atenção são a plataforma Eletron Place, do APL de Automação e Controle (gerido pela Abinee), que vai fomentar a gera- ção de negócios entre as empresas do setor; o projeto Tecnologia Embarcada no Setor Agríco- la (TESA), que é uma aproximação da indústria eletroeletrônica com o agronegócio – respon- sável por quase metade do PIB do nosso Es- tado; o Parque Canoas de Inovação (PCI), que se apresenta como um cluster de automação e controle e que converge para o cenário da Indús- tria 4.0 e Internet das Coi- sas (IoT), que diz respeito a todas as empresas do nosso setor. Já em relação aos de- safios do novo governo, a principal questão é equali- zar as contas públicas, pois sem recursos não há como se fazer qualquer tipo de investimento. A segurança pública, hoje caótica, também vai exi- gir grande empenho do novo governo. Por fim, em termos de oportunidade, acredito que vamos começar um ciclo positivo de investimento e de crescimento em todo o País, possivelmente pe- queno nos dois primeiros anos, mas quiçá che- gando na ordem de 4% em 2021. Régis Haubert, diretor da Regional do Rio Grande do Sul Rio Grande do Sul Rafael Casagrande E
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