DEZEMBRO 2024 | REVISTA ABINEE 31 Ao focar em um segmento específico da automação, a robótica, o ano de 2024 apresentou, como de costume, um aumento nas oportunidades no setor automotivo. “Isso se deve aos ciclos de investimentos das indústrias já estabelecidas no país, visando aumentar a competitividade, bem como de novas empresas automotivas que estão se instalando no Brasil”, explica o diretor. Já em outros segmentos, observa-se que pequenas empresas, que ainda não possuem uma base de automação e robótica estabelecida, tendem a buscar soluções com robôs. “O principal desafio para essa parte do mercado é obter financiamentos que apoiem a otimização de sua produção.” as autoridades, no combate ao comércio de telefones irregulares, prática ilícita e desleal que tantos prejuízos traz à sociedade brasileira”, afirma Carneiro. regulatória da Anatel, na qual teve início o debate do tema ESG com mais amplitude setorialmente. Investimento em automação A área de Automação Industrial também registrou um ano de crescimento e evolução, com um aumento de faturamento e geração de empregos no setor. “O mercado de automação deixou de depender exclusivamente de projetos greenfield (fábricas novas), indicando que alguns clientes finais atingiram um nível de maturidade na automação e estão investindo em melhorias”, sustenta Raphael Haddad, diretor da Área na Abinee. Segundo ele, em 2024, a segurança cibernética tornou-se uma prioridade para os clientes. Uma pesquisa da Abinee apontou a alta demanda dos associados por transformação digital, mas ainda poucas aplicações práticas, resultando em experiências pontuais e isoladas. Wilson Cardoso, diretor da área de Telecomunicações Raphael Haddad, diretor da área de Automação Industrial Luiz Carneiro, diretor da área de Dispositivos Móveis O setor de telecomunicações avançou com a expansão do 5G, que alcançou todos os municípios brasileiros com a liberação da banda de 3,5 GHz. “Esse marco foi fruto de um trabalho persistente da Abinee e de seus associados desde a pandemia, quando ajudamos a viabilizar o edital do 5G e expandimos o suporte a redes privativas,” afirmou Wilson Cardoso, diretor da área de Telecomunicações. A pauta agora se amplia com o planejamento para a frequência de 6 GHz, que poderá servir como base para o futuro 6G no Brasil, acompanhando o crescimento do IoT e das redes privativas, impulsionadas pela Inteligência Artificial. Ele lembrou que 2024 foi um ano de um intenso ano de trabalho do Grupo Setorial de Telecomunicações, com mais de 20 consultas públicas da Anatel debatidas e respondidas, entre as quais se destaca a agenda BALANÇO 2024
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