Revista Abinee 100 dezembro/2019

dezembro 2019 | Revista Abinee nº 100 | 13 entrevista Depois da Reforma da Previdência, o gover- no anunciou medidas para a Reforma Ad- ministrativa, importante para modernizar o Estado brasileiro. Anunciou também uma primeira fase da Reforma Tributária, a mais importante para o setor empresarial, mas não integralmente ainda. Na sua opinião, qual é a reforma prioritária neste momento? As duas são igualmente importantes porque o conjunto de medidas performa a melhoria de ambiente de negócios que o setor pro- dutivo reclama — e com razão. Quando fui ministro percebi que havia muitas medidas que poderiam ser tomadas por decreto ou por projetos de lei infraconstitucionais. Fui eu, aliás, que propus ao ex-presidente Mi- chel Temer uma ação entre os Ministérios para adotarmos medidas de desburocratiza- ção. Na medida do possível e do tempo limi- tado que tivemos, creio que houve avanços significativos que o empresariado brasileiro reconhece. Acho que o presidente Bolsona- ro tem que seguir nesta direção. De que maneira a Frente Parlamentar e a atuação do Congresso têm contribuído para a reformulação da Lei de TICs e qual a importância dessa Política para o País? Como ministro da Indústria e Comércio Ex- terior mantive uma proximidade muito forte com o setor produtivo. Os setores elétrico e eletrônico com certeza puderam sentir o impacto das nossas ações, sobretudo com medidas que foram tomadas, naquele perí- odo, em relação à Lei de Informática. Como deputado, apresentei o projeto que aperfei- çoa essa lei para adequar nosso programa de investimentos em P&D às demandas da Organização Mundial do Comércio (OMC). Acredito que as discussões dentro do Par- lamento, especialmente conduzidas pela Frente Parlamentar, são o caminho demo- crático para chegarmos a um ambiente de cooperação sólido. “As discussões dentro do Parlamento, especialmente conduzidas pela Frente Parlamentar, são o caminho democrático para chegarmos a um ambiente de cooperação sólido”