O Brasil na economia digital

O BRASIL NA ECONOMIA DIGITAL 55 A atuação destas entidades tem se mostrado fundamental no diálogo do setor privado com os entes governamentais para estabelecer políticas públicas de incentivo à inovação, notadamente pelo investimento de empresas em instituições de PD&I. Modelo da política pública Vínculo: estímulos fiscais, produção local e investimentos em PD&I Estímulo fiscal (crédito financeiro) Produção local (PPB) P D & I Muito poderá ser feito se aproveitarmos a oportunidade do uso das novas tecnologias para a superação dos gargalos da economia brasileira, com evidentes impactos socioeconômicos na geração de empregos de qualidade. Há uma forte e positiva relação entre os mecanismos de parcerias tecnológicas, a adoção de novas tecnologias no desenvolvimento de soluções e o valor gerado pelos novos modelos de negócios da economia colaborativa e no estabelecimento de parcerias. Governo e setor privado podem, em conjunto, avaliar as experiências mais bem-sucedidas para amplo acesso às novas tecnologias, não somente para pesquisas e estudos, como também para o aprendizado sobre como desenvolver as próprias tecnologias. As associações empresariais podem ajudar com a indução às soluções inovadoras, normalmente de forma incremental, e sustentáveis. Os grandes desafios impostos pelo cenário de crise mundial podem alavancar avanços que vêm acontecendo com a transformação digital. Mas, ao mesmo tempo, essa pode ser uma grande oportunidade, se os atores trabalharem juntos: governo, setor produtivo, instituições de ciência e tecnologia, empresas nascentes, órgãos de fomento. O setor eletroeletrônico, por reunir as empresas mais inovadoras do País, tem papel fundamental e estratégico para o efetivo aproveitamento dos impactos econômicos e sociais, dado ao seu potencial em gerar externalidades positivas para todo o conjunto da economia, na promoção da competitividade, produtividade e inserção internacional dos produtos resultantes da nossa tecnologia e inovação.

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