O BRASIL NA ECONOMIA DIGITAL 14 telecomunicações, energia, automação, robótica, informática, drones, dispositivos móveis de comunicação, entre outros. A indústria nacional produz anualmente cerca de 42 milhões de telefones celulares, 8 milhões de computadores (entre notebooks e desktops) e 3,6 milhões de tablets. Segundo dados da Anatel, o País dispõe de uma base instalada de 255 milhões telefones móveis habilitados. Pelos dados da última PNAD Contínua, 84% dos lares brasileiros têm acesso à internet, sendo que 99,5% acessam pelo celular e 47,6% pelo computador ou tablet. A presença de equipamentos nos lares brasileiros foi impulsionada pelo Programa de Inclusão Digital, instituído pela Lei do Bem. Essa iniciativa possibilitou a existência da base instalada de que o País dispõe hoje, ainda que permaneça o desafio de se elevar o percentual de penetração de computadores e acesso à banda larga nas residências de pessoas de baixa renda. Para sustentar a demanda e fluxo de informações na Era Digital e de conectividade, a indústria também oferece produtos e soluções para a infraestrutura de telecomunicações como servidores, computadores de médio e grande porte e outros equipamentos para armazenamento e transmissão de dados, como fibras e cabos ópticos, roteadores, repetidores e estações rádio-base para telefonia celular. As indústrias também estão empenhadas junto às agências reguladoras (notadamente a Anatel e Inmetro) e às operadoras para expandir, otimizar e manter as redes em funcionamento, considerando-se o aumento de 25% a 30% no fluxo de dados na internet brasileira como um todo, o que requer investimentos que estão sendo realizados com total prioridade pelas associadas à Abinee. Esse trabalho constante de aperfeiçoamento permite que as redes de telecomunicações continuem operando dentro da normalidade. Outro fator de destaque são as tecnologias para o uso seguro da Internet. Representando suas associadas, a Abinee contribui com o trabalho dos organismos do Comitê Gestor da Internet no Brasil - CGI.br, no sentido de minimizar vulnerabilidades nos equipamentos de rede e nos dispositivos, que podem ser atacados por agentes maliciosos causando ameaças de segurança de âmbito global, o que exige especial atenção dos fabricantes de dispositivos e operadores de redes, assim como a adoção de boas práticas internacionais. Temos bons indicadores no período da quarentena que o uso inteligente e seguro da Internet permite a todos uma conectividade de qualidade, tanto para os usos já existentes, como para os que surgiram e se intensificaram com o período de isolamento: o teletrabalho, a tele-educação, a telemedicina, entre outros.
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