Abinee recebe novo presidente da Anatel Carlos Baigorri

27/04/2022

A diretoria da Abinee recebeu o presidente da Anatel, Carlos Baigorri, em reunião-almoço para discutir temas de interesse do setor em andamento e iniciativas da nova gestão do órgão regulador. Participaram da reunião o presidente-executivo da Abinee, Humberto Barbato; o diretor executivo, Anderson Jorge Filho, além de diretores das Áreas de Telecomunicações e Dispositivos Moveis de Comunicação da Associação.

Entre os principais pontos discutidos com o recém-nomeado presidente da Anatel, destaque para a necessidade de se avançar no cronograma de implantação do 5G, com a liberação das faixas de espectro licitadas em 2021. Também foi abordada a importância de um horizonte em relação às etapas de implantação das redes 5G em todo o território, incluindo todos os aspectos necessários para assegurar a limpeza e uso do espectro. Outro tema importante para o setor eletroeletrônico discutido foi a urgência quanto a definição dos requisitos técnicos e regulamentação da faixa de 3.700 MHz a 3.800 MHz por estações de serviços terrestres de baixa potência, dedicadas ao uso privado, sobretudo aquele em verticais de indústria e infraestrutura, incluindo avanço de toda a regulamentação necessária para acelerar a adoção destas soluções no País.  Os representantes da Abinee ressaltaram que as redes privadas se apresentam como um recurso operacional habilitador de processos de manufatura eficientes e inteligentes do parque industrial.

Segurança Cibernética também esteve na pauta. Na ocasião, a Abinee se colocou à disposição da Anatel para, além de sua participação no Comitê que discute requisitos técnicos no GT Ciber da Agência, realizar fórum de discussão de boas práticas de segurança da informação e segurança cibernética.

Durante a reunião, foi abordada ainda a questão do mercado cinza, tema no qual a Abinee tem atuado de forma efetiva em parceria com a Anatel. Os participantes do encontro reforçaram a necessidade de se ampliar medidas de caráter preventivo ou repressivo junto aos marketplaces no intuito de minimizar o risco de disponibilização em suas plataformas de produtos de telecomunicações não homologados. Também foi debatida a destinação ambientalmente correta desses produtos apreendidos pela Receita Federal, seguindo os conceitos da logística reversa.