18 set Representante da Abinee coordena assembleia da Alainee em Montevidéu
Os indicadores setoriais e a situação das frentes de negociações de acordos comerciais internacionais fizeram parte da pauta da Assembleia Ordinária da Alainee, realizada no dia 10 de setembro, na sede da Aladi, em Montevidéu, no Uruguai, com a presença de representantes da Argentina e do Brasil.
A Assembleia foi coordenada pelo vice-presidente da Alainee, Mario Roberto Branco, representando a Abinee, que apresentou os principais indicadores do setor eletroeletrônico no primeiro semestre (produção física, utilização da capacidade instalada, balança comercial, índice de confiança, nível de emprego, expectativas de vendas) e as projeções desses indicadores para o ano de 2024.
O embaixador Régis Percy Arslanian, diretor do Departamento de Relações Internacionais da Abinee, falou sobre os principais indicadores da economia brasileira (PIB, nível de Emprego, taxa básica de juros e inflação) e sobre o andamento das negociações dos Acordos de Livre Comércio, destacando as reais possibilidades de se negociarem acordos de preferências tarifárias fixas entre os países em desenvolvimento.
Estiveram presentes também o secretário geral da Aladi, embaixador Sérgio Abreu – que ressaltou a importância da Energia, especialmente sobre a indústria de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia e o representante permanente do Brasil ante a Aladi e ao Mercosul, embaixador Antônio José Ferreira Simões, que afirmou que os acordos bilaterais da Aladi estão abertos a inserções de protocolos adicionais setoriais, destacando especialmente a possibilidade de acordos sobre harmonização de travas regulatórias.
A principal conclusão da Assembleia foi que os setores elétrico e eletrônico dos países representados vão seguir trabalhando para estabelecer um acordo Aladi para desregulamentar ou derrubar barreiras comerciais nas áreas elétrica e eletrônica – uma espécie de Acordo de Facilitação do Comércio Setorial. Além disso, as entidades setoriais devem elaborar um texto comum a ser dirigido a todos os governos sugerindo a eventual negociação de acordos comerciais de preferências tarifárias fixas, sobretudo com os países com os quais os setores elétrico e eletrônico apresentam sensibilidades, e para aferir pleitos de Acordos de Preferências Tarifárias Fixas com cada um dos países em fase de negociação.